sexta-feira, 16 de março de 2012

Metrô gera caos em São Paulo: “Se já existisse o Aerotrem isso não estaria acontecendo”, afirma Levy Fidelix


Levy Fidelix, prefeitável por São Paulo, pelo PRTB, sempre criticou a errada estratégia, na questão da mobilidade urbana, dos diversos governos tucanos em investir na construção do famigerado metrô. Outro erro notável aconteceu durante o governo da representante do PT, Marta Suplicy, que efetuou grandes investimentos para implantar os ultrapassados corredores de ônibus.

Nesta quarta-feira (14), a população paulistana, mais uma vez, sofreu com a situação dos transportes na capital. Segundo matéria do Jornal Folha de S. Paulo (clique aqui para ler) panes afetaram alguns trens do metrô, que foram esvaziados e deslocados para manutenção, o que levou as demais composições a operarem em velocidade reduzida, aumentando drasticamente o tempo de viagem e gerando lotações nas plataformas do metrô. As circunstâncias foram agravadas por problemas no sistema de energia que afetaram o deslocamento dos trens da CPTM.

Por mais de 20 anos os sucessivos governos tucanos deixaram claro sua preferência pelo metrô, sob a alegação de que este seria o meio para atender a crescente demanda por transporte público na cidade, ignorando fatos que são absolutamente indiscutíveis, como o altíssimo custo, em torno de R$ 400 milhões por quilômetro, além do longo período de um ano para a entrega de cada quilômetro finalizado.

Por sua vez, o atual pré-candidato do PT a prefeito, Fernando Haddad, já afirmou diversas vezes que uma de suas metas é investir em novos corredores de ônibus, ou seja, repetir o erro cometido há anos por Marta Suplicy que, durante seu mandato à frente da prefeitura, criou novas faixas exclusivas que, além de não resolverem a situação, tomam espaço nas ruas e diminuem a área de circulação da imensa frota veicular, que já atinge cerca de 07 milhões de carros.

Para Levy Fidelix, a insistência em se criar novas faixas de ônibus é absurdamente inviável, o trânsito caótico da cidade ficará cada vez mais travado, “é uma antiengenharia”, afirma. “O subsolo já está sendo usado pelo caríssimo ‘buraco de tatu’, nas ruas estão os ônibus e carros, a tendência é partirmos para o primeiro andar, adotando o Aerotrem, que não é metrô de superfície, como estão afirmando, pois é instalado de forma aérea, suspenso em pilastras nos canteiros centrais”, exclama Fidelix.

“Não digo que imprevistos não acontecem, mas, se o Aerotrem tivesse sido implantado há quinze anos, quando trouxemos a ideia, as consequências destes problemas, com certeza, não tomariam as proporções que vimos hoje e que, constantemente, afligem o paulistano”, finaliza Levy Fidelix.


Veja, a seguir, alguns exemplos de implantação do Aerotrem:

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